Este texto tem um objetivo bem direto: analisar a música Take me to Church (que em tradução livre para o português significaLeve-me à igreja”), do cantor Hozier e deixar aqui a minha percepção sobre a letra. Então, vale dizer que não quero afirmar que as minhas palavras refletem aquilo que o cantor pensou quando escreveu essa música, mas digo o que eu entendi sobre ela. Estamos combinados?

Dito isso, vale alguns esclarecimentos muito importantes:

(I) parte dessa análise musical está considerando o que foi mostrado no clipe oficial da música; que serve como forte indício do que possivelmente pensa o cantor (mesmo assim, não é uma garantia disso);

(II) eu considerarei a tradução obtida no site Letras.mus.br, mas pode acontecer de eu fazer adaptações do texto traduzido [que serão comentadas, caso ocorram];

(III) há um outro texto aqui no Blog – chamado “Take me to Church” | Não é apenas uma música – que utiliza dessa mesma composição para abordar o tema da homofobia no Brasil. Ele apresenta dados e reflexões sobre esse assunto e, claro, vale a pena você lê-lo para que seja somada a análise dessa música ao contexto brasileiro no qual ela pode ser inserida – o conhecimento, além de ser seu direito, é poder (já dizia Francis Bacon)!

(IV) por fim, como muitas partes da música se repetem, eu a analisarei por blocos, mas de início deixarei a música completa (traduzida para o português) na sequência como ela é cantada:

 

LEVE-ME À IGREJA (Hozier)

Minha amada tem humor
Ela é a risadinha no funeral
Sabe que todos desaprovam
Eu deveria tê-la venerado mais cedo
Se os céus alguma vez falaram
Ela seria a última profetisa verdadeira
Cada domingo esta ficando mais sombrio
Um veneno fresco a cada semana

Nós nascemos doentes
Você ouviu eles dizerem
Minha igreja não oferece absolvição
Ela me diz “louve entre quatro paredes”
O único paraíso para onde serei enviado
É quando eu estiver a sós com você
Eu nasci doente, mas amo isto
Me ordene a ficar bem

Amém, amém e amém

Leve-me à igreja
Eu adorarei como um cão no santuário de suas mentiras
Irei lhe contar meus pecados
Assim você poderá afiar sua faca
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixe-me dar-te minha vida

Leve-me à igreja
Eu adorarei como um cão no santuário de suas mentiras
Irei lhe contar meus pecados
Assim você poderá afiar sua faca
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixe-me dar-te minha vida

Se eu sou um pagão dos bons tempos
Minha amante é a luz do Sol
Para manter a Deusa ao meu lado
Ela exige um sacrifício
Para drenar todo o mar, pegar algo brilhante
Algo carnudo para o prato principal
Esse cavalo soberano é bem charmoso
O que você tem no estábulo?
Nós temos muitos fiéis esfomeados
Isso parece saboroso
Isso parece abundante
Esse é um trabalho insaciável

Leve-me à igreja
Eu adorarei como um cão no santuário de suas mentiras
Irei lhe contar meus pecados
Assim você pode amolar sua faca
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixe-me dar-te minha vida

Leve-me à igreja
Eu adorarei como um cão no santuário de suas mentiras
Irei lhe contar meus pecados
Assim você poderá afiar sua faca
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixe-me dar-te minha vida

Sem mestres ou reis quando o ritual começar
Não existe inocência mais doce
do que nosso suave pecado
Na loucura e imundície desta triste cena mundana
Só então eu sou humano, só então eu me torno limpo

Amém, amém e amém

Leve-me à igreja
Eu adorarei como um cão
No santuário de suas mentiras
Irei lhe contar meus pecados
Assim você poderá afiar sua faca
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixe-me dar-te minha vida

Leve-me à igreja
Eu adorarei como um cão no santuário de suas mentiras
Irei lhe contar meus pecados
Assim você poderá afiar sua faca
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixe-me dar-te minha vida

 

 

VAMOS À ANÁLISE

Minha amada tem humor
Ela é a risadinha no funeral
Sabe que todos desaprovam
Eu deveria tê-la venerado mais cedo

#VocêJáParouParaPensar em quem seria essa “amada” citada na música? Uma possível especulação pode ser a identidade do sujeito, que muito bem pode representar a orientação sexual da pessoa, a qual, assim como alguém que “sorri num funeral“, também destoa totalmente daquilo pregado socialmente. Claro que, além disso, você poderia suscitar outros tipos de manifestações que sofrem preconceitos na sociedade. Pensar no próprio ato de lutar contra o sistema desigual da nossa sociedade também é uma possibilidade, já que a maioria das pessoas demonstra uma rejeição quase que sedada quando o assunto é reconhecer os problemas pelos quais passamos – desigualdade social, de gênero e cultural.

Todavia, não é isso que me vem à mente sempre que ouço essa música ou quando assisto ao clipe; sem dizer que também não é esse o aspecto o qual a música (e sobretudo o clipe) parece invocar. Assim, a questão da homossexualidade se mostra muito mais pertinente nessa análise, principalmente por dizer que é um comportamento que “todos desaprovam” e que deveria ter sido venerada antes. Logo, percebe-se que possivelmente se escondia um comportamento que foi, então, trazido à superfície e revelado. Uma vez revelado, causa desconforto em quem está por perto. Você já imaginou qual seria a reação de um grupo presente em um funeral caso você começasse a dar risadas ali? A analogia é perfeita!

Se os céus alguma vez falaram
Ela seria a última verdadeira profecia
Cada domingo está ficando mais sombrio
Um veneno fresco a cada semana

Nesse trecho, a crítica ácida e direta é algo marcante. É evidente que o fato de frequentar uma igreja, por exemplo, torna-se cada vez mais torturante quando o seu comportamento é absolutamente desaprovado pelo contexto religioso bíblico. Além de que, para piorar a situação, as pessoas aprenderam a aceitar as verdades bíblicas como imutáveis e incontestáveis – e isso é no mínimo sombrio, torna difícil uma visão da vida como ela deveria ser. Cada palavra dita ao corpo da igreja, e que suscita o preconceito, o ódio e a intolerância são metaforizados com o termo “veneno“; e esse veneno fresco é destilado semanalmente, com doses às vezes pequenas, às vezes cavalares, mas que nunca deixam de ser oferecidas à força aos seus crentes. Isso adoece (quando não mata) – mas com certeza envenena.

Eu nasci doente, mas amo isso
Ordene-me que eu me cure

Esse é um dos melhores trechos dessa música, pois traz à tona algo muito recorrente e, digamos assim, recentíssimo em nossa doente sociedade mundial. O discurso de que nascemos doentes por apresentarmos uma orientação/identidade sexual diferente da heteronormativa é muito clássico; pessoas propõem a Cura Gay, com direito a consultas psicológicas e psiquiátricas, como se isso fosse “curar” alguém de alguma doença. Mas é mais do que óbvio que não se cura quem não está doente!

Em uma sociedade que ainda acredita que as abominações do livro de Levítico e Deuteronômios fazem sentido, qualquer comportamento diferente daquele proposto de forma mesquinha e ciumenta por um Deus rabugento e arrogante é logo chamado de contaminante e doentio; e, por isso, deve ser extirpado o quanto antes [dizem]. Esse trecho da música deixa claro que há uma tentativa de cura, e o uso do imperativo [ordene-me que eu me cure] que “dá permissão” à cura serve de ironia para esse ato cruel e desprezível, que é o de tentar mudar a condição existencial de alguém, baseando-se vorazmente na intolerância ou no preconceito conservador. Repito: não se cura quem não está doente!

Se eu sou um pagão dos bons tempos
Minha amante é a luz do Sol
Para manter a Deusa ao meu lado
Ela exige um sacrifício
Para drenar todo o mar, pegar algo brilhante
Algo carnudo para o prato principal
Esse cavalo soberano é bem charmoso
O que você tem no estábulo?

Nós temos muitos fiéis esfomeados
Isso parece saboroso
Isso parece bastante
Isso é um trabalho faminto

Ironia é algo que sobeja nessa música, e o autor não faz questão de esconder isso. Ao utilizar  o termo pagão dos bons tempos, o que se vê é uma ironização com alguém que, por não seguir o Deus cristão, mas outros costumes, torna-se pagão – ou, se preferir um termo mais medieval, diga “herege” – os nomes não são sinônimos, mas cabem em sentido.

Observe a parte que se diz ser necessário um sacrifício para que a Deusa permaneça ao lado da personagem. Não ficou muito claro de que deusa se trata na música, mas supondo que seja algo ligado ao sagrado, seja a “sabedoria divina”, seja a “luz divina”, o sacrifício é algo simplesmente impossível de ser realizado: é preciso drenar todo o mar; ou seja, para que a personagem seja aceita na crença – ou nas normas da religião – ela precisaria secar toda a água do mar. Mas isso é humanamente impossível. E é nesse detalhe que está a ideia-chave: livrar-se de si mesmo(a) quando se é homossexual, por exemplo, é impossível; e nenhum pedido ou sacrifício seria realizável para que isso fosse alterado.

Utilizando-se de um ataque mais pontual e incisivo, a metáfora de cavalo soberano e charmoso pode fazer referência ao próprio Deus, uma vez que esse animal [o cavalo, claro] é símbolo de resistência, força, imponência e, como também é dito na letra, de charme. Essa percepção é reforçada na frase seguinte, em que se pergunta o que há no estábulo – ou seja, o que há reservado para alimentar o cavalo. Nesse ponto, a crítica em relação ao funcionamento da religião é bem forte, uma vez que se sugere um cenário no qual os fiéis [os que frequentam a igreja e que, portanto, praticam a religião] são referenciados como esfomeados – como aqueles que adoram ferozmente, com uma ânsia insaciável pela palavra divina, mas que na verdade não passam de sustento para a própria ideia de um Deus.

Dito em outras palavras, e colocando a minha opinião bem explícita, é como se existisse um Deus que se alimenta de uma alegoria criada por seus fiéis, que são famintos, sedentos e atônitos por um crença no imaginário coletivo; que gera um ciclo alucinante entre aquele que devora a crença dos fiéis e os devorados, que renovam essa crença diariamente num frenesi automático. Parece, de fato, tratar-se de uma prática saborosa, já que o êxtase provocado pela religião é capaz de fazer crentes transpassarem a noite em orações, profecias e gritos – tudo em nome de uma divindade misógina, machista, segregadora, ciumenta, mimada e, nesse contexto, extremamente homofóbica [pergunte ao Pentateuco]. Esse ato de alimentar uma crença coletiva, pautado em tantas discordâncias, é um trabalho cíclico, faminto e insaciável, modula o comportamento da massa adoradora ao mesmo tempo que é modelado por ela.

Paralelamente há também a interpretação desses termos no sentido de que os famintos religiosos se “alimentam” das ideias e das práticas de suas religiões sem critério algum e sem buscar entender nem procurar sentido no que fazem. Afinal, quem está esfomeado não seleciona qual comida comer, devora tudo que está posto à sua frente.

Sem mestres ou reis quando o ritual começar
Não existe inocência mais doce
do que nosso suave pecado
Na loucura e imundície desta triste cena mundana
Só então eu sou humano, só então eu me torno limpo

Quando se diz que não existe inocência mais doce que o nosso suave pecado, na verdade fica muito evidente que esse “suave pecado” [dentro do contexto desta análise] refere-se à orientação sexual. Assumir uma orientação sexual, como a homossexualidade, ainda é visto como um “pecado” para a maioria das pessoas, a depender do país. No caso do Brasil e dos EUA, países com forte influência cristã, assumir-se homossexual é sinônimo de assumir-se em pecado para os crentes. Logo, além de ocorrer por todo um conjunto de preconceitos estruturais, uma série de modalidades de violência provêm do embasamento bíblico judaico-cristão, que fornecem “valores” pré-concebidos e determinados por uma entidade imaginária.

Aceitar que temos o direito de estipular quais são os valores pelos quais toda uma sociedade deve existir parece ser natural e necessário, mas é muito mais complexo que isso – envolve a questão do poderNão conheço evidências de que a espécie humana seja capaz de viver sem nenhum tipo de poder envolvido. Exercer influências comportamentais em um outro indivíduo, ou em um coletivo, em prol de uma característica que te agrade, é uma forma de exercer poder. Se você está em um relacionamento e determinadas características que você possui e que te agradam funcionam para manter um parceiro do seu lado, isso é um exemplo de como o poder é exercido – como em casos nos quais você utiliza de sua gentileza e atenção para manter um relacionamento. Todavia, se esse uso é feito com imposição e violência, de forma que o desejo da outra parte é suprimido/desconsiderado, há um uso indevido do poder – ou, se preferir, abuso de poder. Assim, fica fácil perceber que a crença bíblica configura-se, inexoravelmente, como um abuso de poder. E condenar a orientação sexual de alguém, considerando-a como imundície ou loucura, também é abusivo, além de ser violento, grosseiro e desumano.

De um outro ponto de vista, dizer que só então eu sou humano, só então eu me torno limpo remete à questão de que somente sendo quem realmente somos é possível ser uma pessoa verdadeira e completa.

Refrão & Considerações finais

Você deve ter percebido que eu não comentei sobre o refrão da música em nenhum momento até aqui. Pois bem, eu fiz isso propositadamente, pois considero que ele merece uma análise que se conecta com algumas considerações finais sobre essa publicação e que dá abertura a algumas reflexões. Então, vamos lá!

Leve-me à igreja
Eu adorarei como um cão
No santuário de suas mentiras
Irei lhe contar meus pecados
Assim você poderá afiar sua faca
Ofereça-me essa morte imortal
Bom Deus, deixe-me dar-te minha vida

Take me to church não é uma música para quem se conforma com uma configuração social na qual cada vez mais se busca por mecanismos alienantes. Essa música apresenta um caráter de denúncia desde o início até o fim e, em muitos trechos, algumas palavras são escolhidas para gerar verdadeiros incômodos em ouvintes sobretudo conservadores.

Quando a ouvi pela primeira vez, eu não havia prestando atenção à letra – também, eu escutei uma versão que não era o clip oficial; portanto, eu não compreendi nem a letra nem a ideia por trás dela. Mesmo assim, já percebi que se tratava de uma musicalidade muito atraente. Então, se eu considerasse apenas a musicalidade (melodia, harmonia e ritmo) já seria o suficiente para dizer que recomendaria que ouvissem a música. Entretanto, quando assisti ao clipe, decidi buscar pela letra e, eis a surpresa. Que letra! Na verdade, mesmo não sabendo a letra inicialmente, o próprio título já havia me chamado muito a atenção. E, posso dizer com segurança: Take me to church não é apenas uma música. É uma arte que denuncia uma condição vigente na humanidade [a saber, o preconceito].

Criticar (no sentido mais fiel do termo) o comportamento religioso é sempre uma atitude que implica na muito provável rejeição quase que intuitiva da maioria. A ideia de que não se pode criticar a religião, seja em qual for o grau, é algo bem proeminente em países que abrigam e sustentam tradições fortes, como o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. Você pode xingar os seus pais, maldizer o Governo, se revoltar contra seus amigos e familiares e até desejar ser anarquista, mas dizer que Deus errou não deveria fazer parte dos seus planos. Imagine afirmar que ele sequer existe, ou que embora ele existisse, seria igualmente sem sentido. E esse teor crítico é observado nessa música, como você deve ter percebido.

A ironia ao dizer leve-me à igreja é um resumo de tudo que se pode esperar dessa obra. Talvez, o que mais possa incomodar um religioso seja ler a frase “louvarei como um cão no seu santuário de mentiras“. Esse trecho bastante ácido, mas que está totalmente de acordo com o que eu [que escrevo essa publicação] penso, escancara um tom duplo: ao mesmo tempo que simula uma obediência comparada à  ingênua subserviência de um cão doméstico, também mostra que na verdade o que se passa é uma verdadeira indignação com o sistema religioso.

Ao dizer que se vai confessar os pecados para você [Deus] poder afiar sua faca fica evidente que se mostrar como se é de fato pode ser trágico. Dito em outras palavras, considerando a sexualidade em questão, dizer-se homossexual (por exemplo) é um ato não agradável; em vez de receber apoio e amparo da entidade religiosa, esta afiará sua faca e certamente que com ela mesma matará o confidente. Geralmente é o que acontece na vida real, mesmo que não seja tão explícito como nessa explicação que te dou. Além disso, remete à ideia de que a homossexualidade é um “pecado de morte“, ou seja, um pecado para o qual não há perdão; mesmo confessando-o, o pecador jamais será absolvido e pagará o preço de sua intransigência com o sofrimento eterno.

Muitas histórias pessoais acabam em suicídio justamente por não encontrarem um lugar comum na sociedade. Seus maiores núcleos de conforto e consolo – a família, a religião, os amigos – nem sempre estão preparadas para compreenderem as diferenças que cada pessoa pode apresentar. Desde diferenças intelectuais, religiosas ou sobre a sexualidade, indivíduos tem cada um a sua formação pessoal e enxergam o mundo sob uma ótica que pode ser diferente entre si. Compreender isso é fundamental para o convívio em sociedade. No entanto, essa não é a realidade atual (e, pelo que parece, nunca foi assim). Dessa forma, quando alguém deseja confessar suas particularidades, falta-lhe um ombro amigo que o receba e que o ajude a compreender-se melhor. A oferta de uma morte imortal – ou seja, da vida eterna no céu – não faz sentido para todos os Homo sapiens; nem todos acreditam na vida pós-morte; vender essa ideia como um prêmio não é algo muito eficaz. Mais vale cuidar da vida aqui na Terra, e que isso seja feito agora mesmo. Essa vida sim faz sentido para a maioria (senão para todos os humanos).

Por fim, espero que essa breve análise da letra de uma grande música sirva de reflexão para você. Vale ressaltar que, embora eu tenha focado na questão da LGBTfobia, uma análise mais genérica permitiria que essa letra dialogasse com várias outras formas de preconceitos e de limitações do pensamento promovidas pela prática religiosa/dogmática. Da mesma forma, se a análise fosse mais aprofundada, você certamente que conseguiria extrair muito mais detalhes que habitam nas palavras de Take me to church.

Deixe nos comentários o que você achou dessa reflexão e, claro, acrescente o seu ponto de vista para que essa discussão seja enriquecida! Acima de tudo, minha sugestão é que você passe a observar atentamente cada letra de música que você escutar por aí. Existem muitas músicas interessantes, mas há também aquelas que vivificam o machismo, a violência e enaltecem características péssimas da nossa sociedade (como a questão do estereótipo de gênero, o consumo exacerbado, a carência emocional e a misoginia). Fique atento(a) a cada palavra. Um olhar e um ouvido atento podem ser bastante úteis na nossa construção enquanto seres humanos críticos.

 

vjppp

Andreone T. Medrado
Devaneios Filosóficos

 

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