Uma contextualização para compreensão do que chamarei de temporalidade

Dentro da narrativa de um amor que se prova na dificuldade e na turbulência, algumas pessoas confundem (ou fundem o sentido de) que se não houver caos não será possível aprender a amar. Não é raro que nas nossas vidas tenhamos aprendido a calibrar o amor que sentimos pelas pessoas a partir do quão movimentada é essa relação. Digo, aprendemos que amar é estar em movimento, mas esse movimento geralmente é turbulento, quase como uma montanha-russa; cheio de picos e vales muitos acentuados.

O aprendizado de que é somente na luta, na adversidade, na escassez e na profunda angústia que algo bom pode ser aprendido faz parte de uma romantização capitalista que incentiva pessoas a normalizarem situações de exploração e de abuso (ex: “sem dores, sem ganhos”, “mar fraco nunca fez bons marinheiros”, “trabalhe enquanto eles dormem”, “deus ajuda quem cedo madruga”…). Não bastasse essa ideia que romantiza o excesso, ou justamente por ela ser assim, ainda aprendemos a associar uma imagem de amor a um objeto afetivo que sempre está em caos. Confundimos amor com cuidado, e presença com desejo de estar presente. Nessa montanha-russa de emoções aprendemos que tal variação caótica do comportamento, ora muito afetuoso e acolhedor, ora aversivo e violento, faz parte do amar, pois, dizem, “nem tudo são flores”.

Embora não seja uma exclusividade, o amor baseado no sofrimento que ele carrega é também um traço marcado do amor cristão: “Deus prova aquele que ele ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho” [Hebreus 12:68]. E quando crescemos e nos construímos nessa lógica assimétrica do amor, quando nos formamos afetivamente no lugar de que o amor precisa ser demonstrado apenas no caos, o resultado pode ser o de não aprendermos a viver um amar tranquilo, caso esse nos apareça. E apesar dessa lógica da turbulência, crescemos afirmando que queremos um amor tranquilo. Óbvio! Pois queremos sair desse tormento muitas vezes não nomeado, mas que chamamos apressadamente de amor e de interesse, e que nos aflige cotidianamente. Algo que nos incomoda nem sempre é algo notado em sua inteireza ou em sua forma, às vezes está ali, sentimos que está ali, mas por inúmeros fatores e por diversos caminhos continua se mutando em nós.

Será que conseguimos lidar de fato com um amor constante e sem barulhos? Saberíamos lidar com amores que não precisam oscilar entre ferimentos e reconciliações?

Por um lado, é verdade que existem situações de profundo desafio e com muitas dificuldades e que qualquer pessoa está sujeita a isso – umas muito mais que outras. Por outro lado, normalizar essa dinâmica, trazendo inclusive para o sentido de que é algo inerente à vida, construindo narrativas que em vez de problematizá-las nos ensinem apenas a conviver com elas, pode ser a chave de ouro de um sistema que busca docilizar corpos.

Esse sentimento que ressignifica o caos como um modelo naturalizado de vivência pode ter origem longínqua em nossas vidas pessoais. Por convivermos desde muito cedo em situações de profunda instabilidade acabamos assimilando o instável como único modo de viver. Por vivenciar muitos episódios de dor, de perdas, de escassez e de conflitos contínuos, e muitas vezes violentos, não é incomum crescermos acreditando que esse é o único modo de se sentir em vida.

Não é raro acreditarmos que uma vida que merece ser vivida é aquela que acontece entre ondas caudalosas, entres gritos de desespero, entre movimentos caóticos e recorrentes. Um lugar calmo e uma vida com menos tormentas logo são tidos como o oposto a uma vida real e “normal”. Assim, para se sentir em vida, é preciso resgatar o caos o qual aprendemos a significar e representar as emoções. E chamarão isso de coragem e determinação.

No campo afetivo essa dinâmica também pode estar presente. Aprendemos a nomear o amor e o afeto a partir da gramática do caos. Criam-se cenas de suspense, de surpresas e de provas. Dificulta-se a demonstração afetiva construindo uma necessidade por adivinhação. Se você não adivinha é porque não ama o bastante.

E, pensando em temporalidade, é no começo das relações que surge aquela explosão de amor (love bombing), aquelas demonstrações megalomaníacas, as declarações fervorosas e muitas outras atitudes ainda mais intensas, marcando que ali existe realmente o interesse. A questão é que, na lógica do amor turbulento, essa performance dura o tempo necessário para que seja validado que ali se ama. Mas logo acaba – e não acho que isso seja paixão, isso é performance do amor monogâmico. E isso faz parte de uma compreensão temporal da conquista  do par romântico.

*  *  *

Assim como na corrida pela conquista de um território
o desejo por dominação e apropriação desapropriadora é o modus,
quando a gramática monogâmica está em curso
ela também orienta no nosso gosto e passa a criar demarcações afetivas.

Usamos das ferramentas mais potentes que temos,
e que em tese serão usadas somente no primeiro tempo de uma conquista:
marcamos presença no espaço desejado,
assistencializamos com tudo que pudermos,
e por vezes com excessos que não damos tanto conta,
mas que na lógica da conquista é necessário que seja executado.

Assim, no que diz respeito a temporalidades,
o primeiro momento de investimentos é marcado pela profunda dedicação:
encontros,
mensagens,
ligações,
curiosidades,
declarações,
elogios,
presença,
atenção,
carinhos,
bom dia,
boa tarde,
boa noite…
eu te amo!

O intervalo entre as respostas tende a ser o menor possível,
caso não sejam respostas instantâneas;
alterações no cronograma,
modificações na agenda,
presentes,
um “lembrei de você quando vi isso”…

Um conjunto de atitudes interessadas e interessantes,
um conjunto de ações que marcam, ali, nas cenas cotidianas e reforçadoras, um desejo;
cada ato mira a conquista,
cada gesto objetiva uma proximidade que caminha para se tornar fixa;
palavras, atitudes, simbologias,
tudo para construir um cercado emocional,
cujos arames que unem suas estacas são à base de culpabilização.

Não seria necessário falar de conquista se essas ações se bastasse em si mesmas;
não se faria presente o apontamento de que se trata de um cercado pela culpa se houvesse nos atos e nas palavras alguma naturalidade e se fossem genuínos;
em vez disso, como não são naturais, mas fazem parte de um conjunto performático monogâmico, cada uma dessas atitudes estão marcadas numa temporalidade de início,
numa temporalidade de conquista,
conquista da confiança,
conquista da esperança,
esperança de que, se foi assim intenso, é porque tem potencial para seguir sendo;
uma esperança culpabilista.

A esperança monogâmica e capitalista é a última que morre,
pois em geral quem acredita nela morreu ou morrerá antes;
a esperança participa das dinâmicas afetivas junto com a culpa,
ao encher o convívio de demonstrações afetivas intensas e por vezes tóxicas,
instaura-se a esperança de uma continuidade que se supõe atemporal (ou icondicional?),
e o que sustenta essa esperança é a culpa de de repente haver ingratidão caso se rejeite todo esse ritual de conquista.

É a culpa baseada em dependência emocional e de retribuição;
você se vê ali, em tamanha fixação naquele envolvimento afetivo e afetuoso
que até se questiona em “como isso não me apareceu antes?”

No entanto, dentro do conjunto de performatividades monogâmicas,
nada se sustenta livremente,
se há sustentação é porque um movimento forçado se instaura nas engrenagens;
apesar disso, humanos não são de ferro, e se cansam;
a performance monogâmica e capitalista cansa, pois pesa;
a fadiga de uma dança afetiva uma hora chega,
não há quem consiga sustentar um mundo sob suas costas por tanto tempo.

Nesse momento, quando as forças performáticas se esvaem e quando o cansaço vem,
na hora em que o fervor não é mais tão necessário, pois se nota a conquista do território,
abaixa-se a guarda,
reduz-se o investimento,
os recursos afetivos já não são distribuídos da mesma maneira que no começo;
o objetivo é conquistar, se isso acontece, as ferramentas não são utilizadas mais.

A mão invisível do afeto monogâmico tende a ser a responsável pela manutenção do cercado.
E isso tende a funcionar porque na lógica monogâmica de conquista, o principal objetivo é cercar para ocupar;
busca-se um território,
idealiza-o como seu,
negocia-se sua posse;
fechado o contrato, inicia-se o processo de cercamento,
e começam-se as obras;
tudo nessa dinâmica diz respeito a não deixar a propriedade disponível para outrem;
[você pode até ter outras propriedades externas, não informadas, não previstas no contrato, mas é na central que você foca o investimento que te dá estatus]
o intuito não é sobre pensar como se cuida da construção, nem sobre o que dá mais certo ou o que permite uma existência genuína;
o foco é sobre como não acabar com o projeto;
a lógica monogâmica é sobre não poder acabar – custe o que custar.

Logo, nesse lógica, uma vez firmado o contrato,
encerrá-lo só é previsto caso haja um desabamento da construção;
caso uma das partes consiga se retirar e encerrar o empreendimento, surgem algumas alternativas, deixo aqui duas:
ou a outra parte dará um jeito de produzir o terror para então justificar o fim,
ou haverá a aniquilação da existência material da pessoa que desistiu do projeto
(e aqui o gênero, a raça, a classe, a religião e o estado psicológicos influenciam muito).

Sintetizando: desistir não está previsto no código monogâmico,
a menos que uma catástrofe justifique essa desistência.

Mas o ponto central da temporalidade da conquista é que,
por se dar extremo valor ao modo como foi feito o cercado e as construções iniciais (que provém o não-fim),
o momento seguinte, seguido de redução do investimento afetivo,
é tido como secundário;
e aqui está o detalhe!

Por se focar na temporalidade de modo desproporcional, e com foco no começo e sobretudo no não-fim,
o que acontece nesse meio é pouco notado,
e, por se pouco notado, é pouco valorizado (ou vice-versa);
assim, os estranhamentos quanto à redução da presença e da dedicação também acabam não sendo notados e, portanto, não são priorizados.

poucos encontros,
mensagens rarefeitas,
ligações apenas emergenciais ou para matar o tédio,
poucas curiosidades,
declarações de cansaço,
elogios protocolares,
presença quando dá,
atenção quando se exige,
carinhos mecânicos,
bom dia automatizado,
boa tarde se se lembrar,
boa noite, para não magoar

O intervalo entre as respostas tende a ser espaçado,
caso haja respostas naquele dia;
sem alterações no cronograma, “não vai dar”,
nada de modificações na agenda, “já tinha programado outra coisa”
presentes para justificar o corpo ausente,
um “nossa, me esqueci disso”…

Um conjunto de atitudes desinteressadas,
o conjunto de ações que marcam, ali, nas cenas cotidianas, um arrefecimento;
cada ato mira a normalização pacata,
cada gesto objetiva um distanciamento que caminha para se tornar o padrão;
palavras, atitudes, simbologias,
nada mais se põe para construir um cercado emocional, já está lá!
seguem sustentados pela esperança de dias melhores!
“É o que tem para hoje!”

Quem, por algum motivo, mesmo que apenas por entender a lógica de funcionamento da conquista e do aprisionamento,
passa a praticar ações mínimas e básicas para qualquer convívio,
logo recebe honrarias por fazer o mínimo:
“Nos dias de hoje, quem faz isso é muito raro! melhor isso do que nada!”
Até um “Oi, como foi o seu dia?” é considerado como um ato de demonstração profunda de amor e preocupação,
mesmo que isso aconteça a cada 48 horas, e após ignorar friamente e por opção as suas mensagens.
A escassez afetiva faz as pessoas transformarem em banquete as migalhas esporádicas de afeto.
Tudo na esperança de que a fase das migalhas vai passar, e que aquele banquete inicial ainda aparecerá como foi um dia.

A temporalidade da conquista não se sensibiliza com essa queda no carinho, na atenção e no cuidado da mesma maneira que observou as explosões iniciais,
a temporalidade é marcada na e pela conquista,
a manutenção do vínculo segue outras dinâmicas,
a dinâmica baseada na lógica da turbulência;
a temporalidade da conquista é linear,
é colonial.

Portanto, como o amor foi instaurado na explosão,
como o interesse foi demonstrado sob muita energia e com muito empenho,
apenas ações que se assemelham a essas poderão convencer o amor romântico de que ainda existem esperanças;
esperanças com objetivos de reconquistas,
a reconciliação é a cola que vai mantendo unidos os fragmentos de relações despedaçadas.

É como num meme que vi, de uma formiga saúva carregando uma flor dente de leão:
a saúva transportava uma flor cerca de 10 vezes o seu tamanho,
e a legenda para esse meme viral era:
“pelo tamanho do buquê, a cagada foi enorme”.

Ou seja, tal como na conquista, em que se oferece demonstrações megalomaníacas,
na reconquista e reconciliações as demonstrações precisam ser no mínimos convincentes,
precisam convencer de que a esperança não morreu.
Mas não pense que reconquista se trata de algo perdido,
não!
ela é sobre algo que está na iminência da perda;
se o baixo investimento chegasse num ponto de estabilidade que não apontasse para uma perda, nada seria feito;
a profundeza da carência envolvida no conquistar e ser conquistade é assustadora!
E ambas as partes se empenham nesses dois movimentos,
algumas com menor poder relativo, a depender de seus marcadores sociais da diferença
[na lógica colonial, quanto mais marcadores, menor o poder e a autonomia].

Assim, considerando que haja reclamação de que a intensidade reduziu,
de que a presença se faz necessária,
de que os contatos e as trocas não estão satisfatórios,
e de que isso esteja na iminência de ruptura,
nesse momento
(e às vezes somente nesses momentos)
todo um rearranjo temporário se produz para suprir essa demanda;

e o problema não é o suprir dessa demanda,
mas esperar sempre que ela exista enquanto reclamação da falta para que, então, seja feito aquilo pelo qual o interesse foi inicialmente construído.

Tudo que aconteceu na temporalidade inicial foi o que despertou o interesse,
cada ação, cada movimento, cada detalhe,
tudo fez parte do conjunto de elementos que produziu e despertou a atração,
mas justamente essas mesmas características são uma a uma desativadas e tiradas de cena;
é preciso uma queixa, um descontentamento, um incômodo manifesto, uma iminência, para que exista o reviver mecânico dessas ações de conquista.

Dirão que o amor é falta,
mas quero dizer que não é qualquer uma, e nem qualquer amor,
mas sim uma falta que pertence à programação afetiva do amor monogâmico;
ele falta porque não é feito para estar presente,
é feito para ser uma ilusão a ser buscada,
para ser utilizado como isca;
naturaliza-se os picos e as demandas como práxis do modo de amar,
quando na verdade só estão olhando o problema pelo ângulo que o distorce menos;
em vez considerar a falta como o próprio mecanismo que sustenta essa temporalidade da conquista,
normalizam que para amar precisa ter espaços de “ausências”, “enjoos” e “desenjoos”;
assim fica mais cômodo do que repensar toda uma construção afetiva que coloniza e conquista para manter cativo;
o amor monogâmico é cativante.
Se falta algo, o que falta é espontaneidade.

Acontece que a cada redução drástica no modo de ser,
cada vez que a performance não entrega o que foi prometido no tempo de conquista,
um vazio se forma;
um vazio aqui, outro ali,
vários vazios que com o desenrolar da relação se encontram,
formando vazios maiores;
buracos impreenchíveis pela realidade.

Entre o surgimento de um vazio e outro, demandas;
entre demandas e demandas, performances;
e, logo, mais vazios…
essa repetição cria pessoas que aprenderam a viver esse caos afetivo;
a viver entre as ondas e as tempestades;
subjetividades postas a se acostumarem com o tudo e o nada;
e que na produção da memória só aprenderam a registrar os atos intensos e explosivos.

Por isso que, num momento de encerramento do contrato de conquista,
num ato de muitos vazios que não mais se preenchem,
quando uma das partes consegue enfim dizer “assim não dá pra mim”,
surgem logo as recordações defensivas,
mas que trazem à recordação apenas os eventos marcados por love bombing.

Não é que as memórias estão erradas ou que elas mentem,
é que elas são transformadas em escudos,
são seletivas ao ponto de serem defensivamente incompletas.

Os afetos viram capitais,
objeto de investimento e de medição,
existe um modo de amar,
uma intensidade e uma lógica,
e ela é capital.

A culpa aparece quando elemento por elemento é jogado na cara,
como quem cobra pelo investimento não retribuído com a eternidade,
para tudo que foi feito por amor são apresentados os boletos que você deverá pagar com culpa e ressentimento;
às vezes, na dificuldade de enfrentar ou até de negar essa dívida monogâmica,
retomamos àquela vivência, pagamos com a culpa que sentimos, não com amor.

É por ser profundamente performática que a monogamia é atraente;
do contrário, se fosse baseada naquilo que realmente somos,
precisaríamos lidar com nossas [in]capacidade na hora de demonstrar nosso amor,
precisaríamos ser como de fato somos para despertar interesse em alguém;
e como despertar interesse se o que temos para entregar não é nem perto daquilo que o tal mercado afetivo monogâmico e romântico destaca como essencial?

A alternativa seria buscar modelos relacionais anticoloniais,
buscar locais afetivos que não sejam campos de guerra,
relações baseadas no que pode ser, não no ter de ser;
isso demanda encarar nossos defeitos, reconhecer nossas qualidades,
mas também entender nossos limites;

outra coisa não aprendida no silencioso manual monogâmico diz respeito a respeitar os limites alheios,
não cercar o que não nos pertence;
não construir ciladas emocionais que capturam carências;
pessoas medíocres e frágeis mas que se sentem fortes e são encorajadas pelo capitalismo afetivo tendem a explorar pessoas fortes que foram convencidas de que precisam ser salvas por um amor romântico;
esse Cistema afetivo empresta armaduras a uns, que subjugarão e desnudarão o afeto de outres.

Se queremos uma construção afetiva que opere em outras temporalidades
e que compreenda a passagem e a vivência do tempo com mais atenção e presença,
é necessário questionar a noção de esperança e de culpa.

Precisamos questionar a dinâmica caótica que busca construir o ideal de coragem e resistência,
não precisamos esperar sempre pelas demandas para observarmos o que está em déficit,
não precisamos entregar um excesso inicial para construir o desejo,
vamos entregar aquilo que realmente temos,
com vontade, com interesse, com respeito e honestidade;
esperar pelos picos de frustração e de ausências é uma dinâmica perigosa.

Romantizar o caos é essencial para o capitalismo seguir decapitando sonhos, esperanças e afetos saudáveis. A explosão como forma de cuidado não produz relações fortes, produz pessoas adoecidas e traumatizadas.

Que a cada dia possamos questionar e tensionar o modelo romântico de amor que nos atravessa desde o nosso nascimento;
que possamos romper com a temporalidade de conquista e viver temporalidades de partilha e de realismo.

O tempo não é linear!

* * *

Andreone T. Medrado
Devaneios Filosóficos

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