Se você gosta de observar os detalhes que ajudaram na construção da “identidade” brasileira, certamente sente-se atraíd@ pela História do Brasil – ao menos no sentido de se obter conhecimento. Uma coisa interessante nesse sentido é a observação artística que, ilusoriamente, tentou[ou tenta] documentar os acontecimentos desde que o primeiro europeu chegou à chamada Terra de Vera Cruz. Digo “ilusoriamente” porque pode-se observar com facilidade a influência da imaginação artística nos principais relatos históricos através da pintura, por exemplo, que é o foco deste post. Obviamente que não podemos negar a atuação de grandes denunciadores das calamidades e atrocidades que aqui viveram nossos antepassados, como foi o caso das pinturas de Debret; cabe considerar também aqueles que mostraram coisas belas do Brasil… para mim, nem tão belas assim. No entanto, há episódios que foram mal contados. Deixando a impressão de que houve uma forte tentativa de esconder de nossos olhos o verdadeiro Brasil. 

Por estar dentro de uma página de cunho sobretudo filosófico, acho muito pertinente convidá-l@ a assistir à essa palestra, chamada “O Brasil Retratado“, a qual tenta mostrar o outro lado de um construto histórico e artístico que, sem dúvidas, fala sobre nós; fala sobre a formação de um povo que – em minha opinião – até hoje não é passivo de definições ou esquadrinhamentos. Concordo com o palestrante Jorge Coli quando ele diz que não consegue definir, claramente, o que é ser brasileiro. Concordo mais ainda quando ele expõe sua visão dissecadora da historiografia artística que nos é ensinada não apenas nos livros de ensino médio, mas, principalmente, no dia a dia, na mídia televisiva, em parte das redes sociais e, nos grandes museus.

Assisti a essa palestra mais de uma vez, em anos diferentes. Sempre aprendi algo mais.

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Andreone T. Medrado
Devaneios Filosóficos

#VocêJáParouParaPensar?

 

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