Uma mensagem na garrafa,
E mensagem ao mundo,
E a mensagem?
Que temos feito com ela?
Não nos contam logo que nascemos – talvez por preverem que nos custaria entender -, mas acabamos descobrindo que a vida é passageira, quando muito se delonga, em um século esgota-se como a areia de ampulheta há pouco virada. Um dia acordamos empolgados e ansiosos em sermos alguém em algum lugar e, quando o último grão de areia cai, anunciam-nos que o dia acabou, logo dormimos – sequer aproveitamos o tempo. Dormimos sem direitos de retorno; sem uma segunda chance de dizer aquilo que viemos ao mundo para dizer… não deixamos a nossa mensagem, seja ela na forma de palavras, em um gesto de incentivo, um ato de coragem e respeito, ou, sobretudo, em exemplos de amor e carinho para com a vida.
E agora?
E a mensagem na garrafa?
E mensagem ao mundo?
E a mensagem?
Que temos feito com ela?
Mas, e se você pudesse prever quanto duraria a areia da ampulheta, e que poderia escrever a sua mensagem, que mensagem deixaria dentro de uma garrafa? E em que mares você a lançaria?
Desculpe-me a franqueza e aridez no que direi… porém, obviamente que jamais saberemos quando o último grão de areia cairá, e quando virá o sono. No entanto, se você conseguiu pensar em uma mensagem, então a escreva! Nem é preciso que use a garrafa, entregue-a pessoalmente; viva a mensagem; seja a mensagem! A garrafa, uma vez em alto mar, poderá boiar, boiar, e boiar. E, uma vez na praia, pode nunca ser aberta e lida! Poderá ser engolida pelas dunas do tempo.
Lembre-se! A ampulheta foi v…!
#VocêJáParouParaPensar?
Andreone T. Medrado
Devaneios Filosóficos
Credito da imagem: A foto da capa foi adaptada da imagem daqui retirada.
Na dúvida VIVA!!!
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