Dentre as minhas raras certezas na vida uma delas é esta:
O preconceito que vemos na nossa sociedade é, no mínimo, uma doença!
Insistir por categorizar tudo aquilo que contrarie os ditames conservadores – de um contrato social, de uma religião, de um deus – não pode ser considerado como “natural”, tampouco deve ser motivo de violência, como observamos na sociedade. Essa grotesca máquina de destruição não é de hoje funciona; a História mostra-nos que em diferentes momentos os seres humanos (sobretudo os medíocres) inventaram uma maneira de transformar em “antinatural” coisas que não lhe dizem respeito; preocupamo-nos demais com a liberdade do outro e para isso prendemo-nos na mesmice doentia de “preconceituar” a tudo e a todos. Essa máquina não funciona com outro combustível senão com “ignorância crônica”.
Pior que isso é ver pregações hipócritas e manipuladoras que falam de “Amor”, “Paz” e “Salvação” que invariavelmente carregam em si desejos impositivos de purificação e limpeza moral. Quase que num frenesi patético, pessoas não conseguem suportar a ideia da diversidade, seja em qual for o aspecto em que ela possa existir. Como ferramenta cabal, pintam um céu níveo e aconchegante no qual só cabem os identicamente consagrados e perfeitamente santos, enquanto o inferno sulfúrico está reservado para mim e para tod@s aquel@s que dizem “SIM” à vida e à sua diversidade.
Quer saber?Ainda que realmente existissem aquele paraíso níveo e aquela condenação sulfúrica eu não deixaria de ser contra o preconceito! Sigo acreditando que ele é, no mínimo, uma doença!
Fica um vídeo sem fala, mas que pode ter servir de fonte para novas reflexões:
#VocêJáParouParaPensar?
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Andreone T. Medrado
Devaneios Filosóficos