[Não quero te enganar… esse é um texto filosófico…]
Bom seria se aprendêssemos a doar as coisas. Talvez, o primeiro passo seria compreender que só devemos doar aquilo que serve para nós, mas que seria útil também para outras pessoas – que possivelmente estão precisando disso mais que eu e você; do contrário, estaremos apenas nos livrando das coisas e transformando as pessoas em receptáculos quaisquer, “centros de descarte”.
Penso que devemos doar ajuda, alegria, atenção, carinho, apoio, reconhecimento, abraços e, por que não, objetos. Essas coisas são úteis para nós e podem mudar a vida de quem as recebe. Por outro lado, não se deveria doar nem aceitar o ódio, a intolerância, o preconceito e a violência. Aposto que supor doar isso não te serviria senão de um alívio ilusório e aparente de tensão e conflitos internos. Mas tenho quase certeza de que a parte que os recebesse não ficaria muito confortável.
Às vezes, nem percebemos que temos algo de bom para doar, pois, ou guardamos tudo de forma acumulativa e avarenta, ou gastamos o tempo querendo apenas descartar aquilo que não presta mais. O que você tem para doar hoje?
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Andreone T. Medrado
Devaneios Filosóficos
Escrito em 11 de julho de 2019.
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