Nunca na história das humanidades o ser humano teve uma rede social tão extensa e tão capilarizada como vemos em 2022. A fluidez[1] [2], a velocidade[3] e o volume de informação aos quais parte da população tem acesso hoje seria inimaginável há 50 anos[4]. E mesmo as pessoas que não têm acesso direto a esses meios tecnológicos virtuais estão sujeitas aos seus efeitos positivos[5] [6] e negativos[7] [8].

Mas você já parou para pensar no quanto o sistema social se beneficia dessa dinâmica, seja para o seu crescimento geral, seja para o crescimento dos privilégios que mantém esse sistema? Em uma sociedade punitiva, vigilante e disciplinar, como é a nossa, um sistema como é o capitalista traria distopias como “1984“, “Fahrenheit“, “O conto de Aia” e, sem dúvidas, “Admirável Mundo Novo” para o plano do realizável. E isso sem muitas dificuldades de implementação.

Com a ampliação dessa rede social e de contatos, e com a fusão entre “tempo livre” (ou tempo de “lazer”) e tempo profissional, acontece também o nascimento de novas tecnologias de coerção, de dominação e de silenciamento – fundem-se os organismos às organizações, numa assimilação de partículas diversas, materiais e imateriais, que mira a produtividade a qualquer custo. Surge, assim, mais uma ferramenta de controle das massas.

É com a insurgência da fusão da produtividade que acontece o parto da quimera do controle dos corpos dóceis: uma criatura multifacetada, dinâmica, líquida em suas atuações, que te agarra e te envolve pela necessidade de estar online e em constante produção o máximo de tempo possível e tenta, nessa lógica produtiva, te silenciar. Isso se dá pois quem decide certas dimensões do seu futuro profissional é justamente a pessoa que está vendo tudo que você posta, em todos os lugares que você virtualmente habita.

Dizendo de outra maneira: a conectividade e a fusão entre os espaços e os tempos de lazer e de trabalho colocaram fim, ou ao menos um considerável empecilho, à separatividade entre esses mundos. Hoje você segue e é seguide pela mesma pessoa que decidirá seus rumos profissionais. O que antes era separado pela porta nomeada da sala da chefia hoje depende muito mais de um login e de um “aceitar solicitação de amizade”; tudo isso num ambiente que dilui temporal e/ou perceptualmente a noção de hierarquia dominante. Ali, supostamente, estamos interagindo e trocando experiências da vida lá fora. Mas é nessa dissolução virtual que surge também a falsa ideia de liberdade e de atuação; e elas duram até você dizer/fazer/postar algo que contrarie os ideais de quem te acompanha.

Não é o caso de se romper laços de qualquer natureza profissional; tampouco aqui sugiro que esses mundo não dialoguem entre si. Mas a capacidade de haver uma sobreposição de interesses e, a partir disso, uma tendência à satisfação do desejo de controle narcisista do outro precisa ser considerada como uma possível consequência.

No momento exato em que essa discordância acontece, e na situação pontual desse ato não permitido, porém não-dito, acontece o controle. Não te foi dito explicitamente, mas as dinâmicas vão sugerindo que você não pode falar nada que te coloque em risco profissional/intelectual; você precisa evitar ações que de um jeito ou de outro suas reclamações possam ser aplicadas a quem te observa. E nesse movimento de ciberespionagem você descobre quem controla a sua vida. E podemos pensar nisso trazendo à tona uma frase atribuída ao iluminista branco Voltaire, o qual dizia que “para saber quem controla sua vida, simplesmente descubra quem você não tem permissão para criticar”. Essa permissão, muito provavelmente, vem coberta por mais fantasias de liberdade.

O dizer de que existe abertura ao diálogo é a carta central para o jogo do convencimento. Abrem-se as portas do diálogo desde que esse diálogo feche as portas das discordâncias. Parece que humanos, mesmo depois de milhares de anos de desenvolvimento da linguagem, continuam perseguindo conversas nas quais só possa haver dois produtos finais: a vitória e a derrota; alguém precisa ceder a defesa para que outra pessoa leve o prêmio. Nesses raciocínios não parece concebível a ideia de uma conversa na qual existam desacordos conceituais.[9] Assumir esse papel de escuta pode ser uma maneira narcísica de alimentar o desejo latente de estar no controle da situação caso a escuta seja falsa. O medo iminente de perder os privilégios e de perder o acesso e a fluidez social revira as entranhas, provoca surtos verbais e evoca ações de rompimento de laços.

Mas o que esse texto tem a ver com racismo, silenciamento e relações de poder? E por que usar o termo “armas invisíveis das relações de poder”?

A principal questão quando lutamos contra o racismo é saber do que estamos falando e contra o que realmente lutamos. Na melhor das hipóteses, inocentemente algumas pessoas acham que lutar contra o racismo é lutar contra pessoas [brancas, por exemplo]. Novamente, isso é no mínimo ingênuo; quando não, essa atribuição pode ser inclusive perversa. Se não compreendemos o racismo em sua base, corremos o risco de lutar apenas contra os estereótipos das redes sociais. Como diz Chimamanda Ngozi Adichie[10], estereótipos não são necessariamente uma mentira, mas são incompletos.

Por esse motivo, alimentar-se apenas do antirracismo das redes sociais (que são sim importantes) e saber apenas os tópicos mais falados (e geralmente estereotipados) não dá conta de ser de fato antirracista. É preciso entender melhor a história, estudar mais, falar menos de si e ouvir mais dos outros sujeitos. É preciso humildade. Sobretudo humildade para entender que nem tudo é sobre UM sujeito (você, eu, outrem), não somos o centro do universo. Quando se critica as pessoas brancas, assim como quando mulheres criticam homens e como quando pessoas trans criticam cisgênero, não é sobre o indivíduo isoladamente [às vezes pode até ser!]. Mas na realidade estamos criticando um sistema racial e desigual, bem como um sistema machista, misógino, transfóbico, binário e classista. E se não percebemos e assumimos essa condição tão presente nessa sociedade que é o Brasil, como mudaremos o cenário? Por exemplo, dizer que todas as pessoas brancas são racistas[11] é uma crítica real, histórica e que se prova a cada momento. E isso precisa ser entendido epistemologicamente, não a partir do ego carente de cada sujeito.

O racismo é a marca de uma sociedade que privilegia o ser e o estar branco –  e isso não é necessariamente dependente de uma escolha individual desprendida do todo. Uma complexa cadeia de eventos sociohistóricos e socioculturais protege os interesses e a dinâmica daqueles privilégios que constituem uma certa sociedade. Num mundo de desigualdades raciais, os privilégios organizam e mantêm suas bases, fazendo os organismos deslizarem sobre o tecido social, alocando-os sempre em posição de favorecimento do próprio privilégio central: não ser impedido de se fluir socialmente por conta da cor da pele e dos signos a ela associados.

Assim, pensando em uma de suas dimensões, ou, considerando apenas a ponta do iceberg, tem-se que (I) sem salário e sem renda não temos dinheiro para comprar comida, para pagar uma moradia minimamente confortável e nem para adquirir os insumos básicos (ou mínimos) para ter uma saúde mental[12]; (II) sem comida não podemos nos posicionar[13], pois temos fome, fraqueza e, no limiar, temos a morte como consequência[14]; e (III) para não morrer passamos a suportar nossos algozes –  e isso não diz respeito a uma escolha, a mérito ou a qualquer ideia sustentada pelo neoliberalismo.

Uma das facetas possíveis que emerge como resultante dessa lógica é um sistema de coerção pautado na biopolítica[15], na necropolítica[16] e na coerção: você não pode falar o que pensa nas redes sociais, pois olhares vigilantes e detratores te denunciarão às superintendências, ou elas próprias te deterão; e acontecendo isso você corre o risco de perder sua fonte de renda, de passar necessidades extremas, desde passar fome até adoecer mentalmente e… morrer.

Nesse sentido, percebe-se que não é mais exclusividade de um Estado Punitivo controlar os corpos físicos e as interações virtuais. Se a polícia tem o papel central no genocídio da população negra[17], hoje isso é mostrado nas redes como existindo num sistema de colaboração: outras pessoas assassinam a população negra, a exterminam nas esquinas, nas ruas e nos quiosques[18]. Enquanto isso, no mundo virtual a eliminação de quem aponta os erros da branquitude é feita pelas próprias pessoas brancas pouco ou nada politizadas, mas totalmente em privilégio racial.

E, reitero, aqui entra a força e o alcance dos tentáculos desse sistema vigilante e punitivo que compõe (e é composto pelo) o racismo. Se o sistema social brasileiro é organizado pelo Racismo Estrutural[19], e se nesse sistema a supremacia branca não suporta ser chamada de racista, o esperado é que não possamos falar disso abertamente, pois seremos sujeitos denunciados por acusar a branquitude dos atos que elas historicamente cometem, mas das quais nitidamente se envergonham. Esta é a dinâmica: você não pode falar o que pensa, mesmo que o que pensa seja a realidade das coisas para a maior parcela da população brasileira, pois isso ofenderia a classe privilegiada e, principalmente, ameaçaria seus privilégios. O silenciamento é baseado no controle silencioso das ações das pessoas consideradas divergentes; a disciplinarização se dá pela iminência da punição e de todas as possíveis consequências que ela carrega. E são nas relações de poder que se constroem as forças das hierarquias e é delas que emergem as dominações.

Uma vez cedendo a esse sistema coercitivo, o sujeito às vezes tem algumas opções; e uma delas pressupõe que ele deverá abrir mão de seus posicionamentos sociais, de suas escolhas/posturas políticas e de muitas de suas ambições e expressões pessoais. É no narcisismo da branquitude[20] que ela se protege e se fortalece. O pacto existente entre a supremacia branca faz com que ela lance mão de métodos intimidadores, expositivos, opressores, difamatórios e, portanto, violentos. Esses métodos de vigilância da conduta e de tudo que fala dos sujeitos que não pertencem ao topo da hierarquia entram na avaliação cotidiana – desde palavras e fotos até ideias soltas em grupos de socialização; se posicionar pode ser sinônimo de correr o risco de ser abatido. E, nesse contexto, seria o racismo institucional por silenciamento. Mas cabe dizer que mecanismos tais podem ser aplicados a outros grupos não dominantes, trocando apenas a ferramenta; se aqui fala-se de racismo, em outro contexto pode-se falar de assédio; homofobia; transfobia; etc.

Outro caminho possível quando se cede a essas dinâmicas opressoras diz respeito ao desencorajamento que o próprio sujeito oprimido exercerá entre pessoas que se encontram em posições semelhantes. Ou seja, uma vez se convencendo de que deve se silenciar, o indivíduo começa a propagar a ideia de que nesse sistema de relações líquidas[21], onde acontece a fusão de produtividade, não podemos nos rebelar, mas que em vez disso precisamos nos rebaixar e aceitar o contexto geral de abuso de poder para que não se sofra punições. Um sistema de dominação se torna poderoso na mesma proporção que ele se torna orgânico. E esse mecanismo de retroalimentação é um dos mais eficientes ao longo da história. Foi assim ao longo da construção do ideal de gênero onde o masculino é supremo e as mulheres internalizavam conceitos machistas; vimos isso na Alemanha nazista, quando a população alemã denunciava o povo judeu sem necessariamente saber o porque faziam aquilo; mas vemos ainda hoje quando jovens não-heterossexuais procuram por cura, por temerem aceitar quem são, ou até se suicidam por se sentirem incuráveis. Neusa Santos Souza, em seu livro Tornar-se Negro[22], retrata diversos episódios em que pessoas negras, acreditando que não são adequadas à sociedade, precisam modificar seus corpos (desde alisar o cabelo até tentar afinar o nariz com prendedores de roupas) e suas família (convencendo-se de que precisam ter filhes com pessoas brancas, para clarear a geração).  E sobre essas armadilhas pertencentes a esse modus operandi, o linguista Marcos Bagno vai dizer que

“[…] os preconceitos, como bem sabemos, impregnam-se de tal maneira na mentalidade das pessoas que as atitudes preconceituosas se tornam parte integrante do nosso próprio modo de ser e de estar no mundo. É necessário um trabalho lento, contínuo e profundo de conscientização para que se comece a desmascarar os mecanismos perversos que compõem a mitologia do preconceito. E o tipo mais trágico de preconceito não é aquele que é exercido por uma pessoa em relação a outra, mas o que uma pessoa exerce contra si mesma. Infelizmente, ainda existem muitas mulheres que se consideram “inferiores” aos homens; existem negros que acreditam que seu lugar é mesmo de subserviência em relação aos brancos; existem homossexuais convictos de que sofrem de uma “doença” que pode, inclusive, ser curada […].”[23]

Marcos Bagno, 2007

Ainda, “é necessário lembrar dos apontamentos de Mbembe afirmando como a colonização se utiliza de efabulações, presentes em discursos e práticas que tem por objetivo de fazer acontecer o Negro enquanto sujeito de raça e exterioridade selvagem, passível, a tal respeito, de desqualificação moral e de instrumentalização prática”[24] [25].

O volume de informações e sua disseminação acelerada pode servir de libertação ou de aprisionamento dos seres humanos; há que saber usá-las. As distopias que dialogam com a atualidade não são deterministas. As armas invisíveis são as posições hierárquicas resistentes à aceitação do efeito de seus privilégios, usados para manter esse sistema social. Enquanto não houver esse desarmamento, haverá embates.

Romper com essa lógica exige muito mais que uma vida, literalmente falando. Muitas pessoas antes de mim e antes de você que me lê enfrentaram seus algozes, e só uma pequena parcela sobreviveu para ver as tímidas mudanças que hoje iluminam o caminho do antirracismo. Outra parcela ainda menor conseguiu deixar registradas suas ideias e seus questionamentos como fagulhas de revolução. Por isso é preciso dizer, falar, e não se calar. Ainda que nossa fala seja considerada como gritos e extremismos, como falta de educação ou como radicalismo; ainda que nos taxem de autoritários e que considerem a nossa fala meio problemática, precisamos falar!

Sem justiça, sem paz!

* * *

Andreone T. Medrado
Devaneios Filosóficos

[ . . . ]

Use o espaço dos comentários para compartilhar também a sua opinião por aqui! Você já segue o Blog Devaneios Filosóficos? Aproveite e faça essa boa ação, siga o Blog e receba uma notificação sempre que um novo texto for publicado. Conheça o meu canal no YouTube e o sigam-me no Instagram. #VocêJáParouParaPensar


NOTA: a imagem de fundo, usada para compor a capa desse texto, foi obtida aqui.


REFERÊNCIAS

[1] Smartphone, uma arma de distração em massa: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/23/tecnologia/1498217993_075316.html

[2] A sociedade da informação e seus desafios: https://www.scielo.br/j/ci/a/rmmLFLLbYsjPrkNrbkrK7VF/?lang=pt

[3] A Sociedade da Informação: https://super.abril.com.br/tecnologia/a-sociedade-da-informacao/

[4] Yuval Harari: “Não sabemos o que ensinar aos jovens pela primeira vez na História”: https://www.dn.pt/artes/yuval-harari-nao-sabemos-o-que-ensinar-aos-jovens-pela-primeira-vez-na-historia-8486526.html

[5] Os gráficos que mostram o avanço espetacular da humanidade nos últimos dois séculos: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/23/actualidad/1516705169_487110.html

[6][Para Questionarmos]: Surgirá uma inteligência maior do que a humana? https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/29/tecnologia/1564354846_969018.html

[7] Viver espremendo cada minuto: a enlouquecida gestão que fazemos do tempo: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-09-13/viver-espremendo-cada-minuto-a-enlouquecida-gestao-que-fazemos-do-tempo.html

[8] Byung-Chul Han: “O celular é um instrumento de dominação. Age como um rosário”:https://brasil.elpais.com/cultura/2021-10-09/byung-chul-han-o-celular-e-um-instrumento-de-dominacao-age-como-um-rosario.html

[9] Não vamos confundir a possibilidade de desacordos com a ideia de que também todas as conversas permitem um desacordo absoluto e prático: o racismo, a misoginia, a transfobia e a homofobia, por exemplo, constituem uma realidade objetiva, isso é um fato: pessoas morrem em em consequência da existência desses posicionamentos.discordar disso não pode ser motivo para ignorar o cenário e não promover políticas públicas. Esse tema é delicado, e envolve disputas políticas em complexas relações de poder.

[10] O Perigo de uma história única, por Chimamanda Ngozi Adichie: https://www.ted.com/talks/chimamanda_ngozi_adichie_the_danger_of_a_single_story/transcript?language=pt

[11] “Todas as pessoas brancas são racistas”, por Andreone Medrado: https://www.instagram.com/p/CZejXfDuCf8/?utm_source=ig_web_copy_link

[12] Saúde mental, desenvolvimento e pobreza: https://www.scielo.br/j/rbp/a/rKwqQBWZJMQBR84xkb4KPTk/?lang=pt

[13] Como disse Carolina Maria de Jesus, “A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago.”

[14] 11 pessoas podem morrer de fome por minuto no mundo até fim do ano, diz ONG: https://www.poder360.com.br/internacional/11-pessoas-podem-morrer-de-fome-por-minuto-no-mundo-ate-fim-do-ano-diz-ong/

[15] Foucault: a filosofia como modo de vida | Margareth Rago: https://www.youtube.com/watch?v=jw6zuBIoclI

[16] Necropolítica, por Achille Mbembe: https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993/7169

[17] Quando o número de negros mortos pela polícia é 3 vezes maior do que a de brancos, não existe preparo, por Charô Nunes: https://www.geledes.org.br/quando-o-numero-de-negros-mortos-pela-policia-e-3-vezes-maior-do-que-a-de-brancos-nao-existe-preparo-por-charo-nunes/?gclid=CjwKCAiAl-6PBhBCEiwAc2GOVJw-bjDZ8RNDEWvnppY5I3j762uX976Abt-l7VmULjEdM_HeFMr11BoC7_MQAvD_BwE

[18] Caso Moïse Kabagambe: Coalizão Negra se organiza para denunciar assassinato à ONU: https://almapreta.com/sessao/cotidiano/caso-moise-kabagambe-coalizao-negra-se-organiza-para-denunciar-violencia-a-onu

[19] Racismo Estrutural – entenda o que significa: https://www.geledes.org.br/racismo-estrutural-entenda-o-que-significa/?gclid=CjwKCAiAl-6PBhBCEiwAc2GOVDgVwYPNwPcNUO57oDBeYJCNy-OzQbuaIkVeS6W1t53PVVjgSGiv_BoC6YIQAvD_BwE

[20] Bento, M. A. S., & Carone, I. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001310352

[21] Zygmunt Bauman: “As redes sociais são uma armadilha”: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/cultura/1451504427_675885.html

[22] Neusa Santos Souza – “Tornar-se Negro. Link para download do livro em PDF: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/1154/o/Neusa_Santos_Souza_-_Tornar-se_Negro.pdf?1599239573

[23] Marcos Bagno. Preconceito Linguístico. Editora Loyola (49ª Edição). pg. 75, 2007.

[24] Custódio, Oliveira e Valle, 2020. Quando eu for humano: A Desumanização Do Negro Nas Animações. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – VIRTUAL – 1º a 10/12/2020; pág. 02. Disponível em: https://portalintercom.org.br/anais/nacional2020/resumos/R15-0492-1.pdf

[25] Ver também: Desumanização do corpo negro: da psicanálise ao racismo: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2021/Desumaniza%C3%A7%C3%A3o-do-corpo-negro-da-psican%C3%A1lise-ao-racismo